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Produzindo pássaros com Maisa Cardozo

Hoje Maisa Cardozo encantou o ciclo I da pró Camila. Com pedaços de feltro, as crianças produziram pássaros.


Maisa, artesã, é parceira da Gira Girou, potencializando o grupo, através da arte, para a finalização do projeto: A Natureza de Ser Criança.

 

 


Grafitando com Eder Muniz

O ciclo I da professora Juliana acompanhou o grafiteiro Eder Muniz fazendo uma intervenção urbana da praça Ana Lúcia Magalhães.
Eder Muniz é parceiro da Gira Girou e potencializará as crianças no universo da Arte Urbana para a exposição e finalização do projeto: A natureza de ser criança.

Eder Muniz é conhecido nas ruas como Calango e é responsável por colorir a cidade de Salvador com muitas cores e arte. Seu trabalho, que começou com temáticas sociais no bairro de Castelo Branco (em Salvador), gira em torno de temas mais espiritualizados, com personagens ligados ao universo da natureza, numa perspectiva quase transcendental.

 

 

 

 

 

 


MANGUEZAL

 

 

A turma do ciclo II vespertino, da professora Ana Raquel, juntamente com Marcele, atelierista, transformou a Gira Girou em um MANGUEZAL.
Esta proposta potencializou a descobertas das crianças sobre o caranguejo e o seu habitat.

 

 

 

 


Integração Familiar e Sustentabilidade

Integração Familiar e Sustentabilidade

Autora: Aline Queiroz


Formada há quase sete anos em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBa), venho trilhando meu caminho pessoal e profissional me inserindo em atividades que me permitem ampliar minha consciência sobre Sustentabilidade e que me proporcionam conhecimentos e experiências sobre construções ecológicas e Arquiteturas comprometidas com o futuro. Nas trilhas desse caminho participei, ha alguns anos, do curso de Bio-arquitetura e Tecnologia Intuitiva ministrado pelo arquiteto Johan Van Lengen, fundador do Tibá, um centro de disseminação de uma arquitetura mais integrada com a natureza. Participei de mutirões para construções ecológicas, e hoje estou concluindo meu MBA em Construções Sustentáveis pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID).

Entretanto, dentre as experiências que vivenciei, nenhuma me tocou tão profundamente como a que desenvolvi nos últimos dias, a convite da escola Gira Girou, onde estuda meu filho Lucas, de quatro anos, para desenvolver uma atividade de integração familiar.

Percebo que atualmente muitos dos problemas socioambientais que enfrentamos estão ligados diretamente com a falta de informação e de sensibilidade das pessoas que compõe nossa sociedade, e acredito que os ensinamentos passados às crianças podem ser determinantes para delinear sua personalidade e sua conduta futura de verdadeiros cidadãos. Desta forma me encantou a possibilidade de poder utilizar a Arquitetura como ferramenta para introduzir a construção de uma consciência de sustentabilidade, seduzindo a atenção das crianças e dos adultos para fazerem parte dessa transformação.

Para minha alegria, a pró já estava trabalhando com eles o tema “Moradia para todos” e já haviam tido contato com uma construção de terra. Desta forma, planejei uma séria brincadeira de construir com o grupo um protótipo de uma casa com a técnica do Superadobe ou conhecida como terra ensacada, utilizando sacos de geladinho para fazer as paredes.

Reutilizei alguns materiais de artesanato guardados no fundo do armário, assim como os sacos dos geladinhos, e a escola se encarregou de reaproveitar a terra de uma construção vizinha abandonada.

Pais, filhos, avós e professores se posicionaram e as tarefas foram distribuídas. Com muita leveza e contentamento observava-se que cada participante, seja adulto ou criança, absorvia o senso de responsabilidade e de cooperação em prol de um objetivo comum.

Cada um, com o decorrer da atividade, ia percebendo intuitivamente as necessidades para a construção da casa e ia colaborando com as soluções. Um colocava a terra para fazer o chão, o outro segurava o funil enquanto o companheiro enchia o saco de terra para fazer as paredes.

Com as paredes finalizadas, uma das mães perguntou “Como vamos fazer a cobertura da casa?” e logo veio a solução, “com um pedaço de palha de bananeira”.

Um verdadeiro trabalho socialmente justo, com a valorização da participação de todos, ambientalmente correto, dando novos usos a materiais antigos e estimulando o contato com materiais naturais, e economicamente viável já que a quantia gasta com a atividade foi insignificante.

 

Desta forma, com essa atividade aparentemente simples, conclui que não basta conhecimento e tecnologia, precisamos transmitir valores de sustentabilidade desde a infância, como respeito, cooperação, responsabilidade. Devemos ensinar a reduzir, a recusar o excedente, a reutilizar, a reciclar, e só assim criaremos adultos mais sensíveis e conscientes para utilizar seus conhecimentos e a tecnologia disponível em prol de um futuro que se sustenta.

 

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Preparativos para a EXPOSIÇÃO!

 

As crianças do berçário, acompanhadas por Nilda (educadora), Marcele (atelierista) e Maíra (nutricionista) investem em propostas que trazem o alimento como fonte de descobertas.
Nesta oportunidade, descobriram, de outras formas, os feijões: mulatinho, preto e branco.

 

Todos nos preparativos para a grande EXPOSIÇÃO!

 

 

 

 

 

 

 

 


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