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INDICAÇÃO DE LEITURA

QUANDO EU VOLTAR A SER CRIANÇA

Livro escrito por JANUSZ KORCZAC, médico pediatra, pedagogo e escritor polonês que considero uma joia de literatura recomendada para pais, professores e todos os profissionais que lidam com crianças. A riqueza da obra está no fato da sensibilidade do autor permitir sua vivência no mundo infantil, desvendando sua alma e mostrando as dificuldades, a incompreensão e injustiças que as crianças enfrentam no seu cotidiano.

A leitura da obra desperta um prazer ao leitor pela sua delicadeza e riqueza de detalhes que faz com que se mergulhe na infância e se identifique com a maioria dos episódios descritos. No contexto da obra a desilusão de um professor faz com que ele mergulhe na alma da criança, vivendo suas alegrias, tristezas, frustações, desencantos e sensações num mundo feito, pensado e mandado por adultos. A primeira grande frustação e tristeza começa no próprio lar, quando perguntas aparentemente ingênuas para os adultos ,originadas de reflexões sobre o seu mundo são respondidas com novas perguntas ou censuras infundadas.

A sensibilidade do autor é registrada em livros sobre o comportamento de pais, professores e profissionais que trabalham em escolas, creches, orfanatos e outras instituições afins. Seu amor pela criança o acompanhou por toda a vida levando-o ao recolhimento ao campo de concentração onde cuidou de duzentos órfãos retirados dos guetos de Varsóvia e os acompanhou até a morte por se recusar em abandoná-los.

Nota sobre o autor

Nasceu em Varsóvia em 1878, de família abastada e aos dezesseis anos perdeu o pai num hospital psiquiátrico, onde se identificou com a medicina. Com dificuldades para sobreviver começou a dar aulas particulares e entrou em contato com crianças e adolescentes das ruas de Varsóvia. Formou-se em medicina e foi como pediatra que morreu em 1942 junto com 200 órfãos num campo de concentração em Varsóvia.

Outra obra importante do autor é" Como amar uma criança", na qual aborda os problemas psicológicos em orfanatos, creches , presídios e outras instituições cuidadoras de crianças, adolescentes e adultos jovens.

Clarice Guerra,

nossa colaboradora, é avó de Rafael Guerra do CIII.

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