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Um espaço no segundo andar de uma casa de muros verde

 

É uma manhã de sexta feira em uma casa de esquina, com muros verdes, esses cresceram na altura, será que já estava prevendo a chegada de um importante personagem que movimentou todos os espaços dessa casa?

Bem, mas antes de chegarmos a ele, falaremos do início desse dia nessa casa, ele começa com bons dias, barulhinhos bons, chorinhos de saudade, falas e muita fantasia, que vão se espalhando por todos os espaços.

Em um desses espaços, que mais parece uma caixinha de surpresas, lá no segundo andar, as caixas viram avião, os potes vazios deixam marcas que criam histórias, as tintas se misturam, a argila se enrola, ou se esconde para ser encontrada pelas pontas dos palitos de picolé. Esse lugar tão especial é um ateliê, onde percebemos grandes possibilidades de exploração e transformação, nele podemos mostrar, falar, criar em interessante processo onde as crianças trazem suas hipóteses, transformando-as em pequenos projetos que misturam prazer e descobertas, buscando em materiais convencionais, ou não, meios para realizar os seus planejamentos coletivos ou pessoais.

Como foi o caso do nosso famoso personagem, aquele que falamos no início do texto, o Gigante, que apareceu na sala do ciclo III da tarde e visitou todo o resto da casa de muros verde. Ele se tornou uma inspiração para explorarmos o fazer plástico através da criação de um grande pé em argila dentro da linguagem da modelagem, ou da construção de uma colorida árvore que tem a função de ponte para o castelo desse ser tão fantástico.

Entretanto não foi só o Gigante que nos inspirou dentro desse espaço criativo, as caixas, a cultura popular, as músicas infantis, as brincadeiras e a diversidade nos faz mergulhar em um mundo de sensações, manipulando diferentes materiais e suportes, explorando inúmeras técnicas plásticas.

Mas é importante saber que nessa casa de muros verde, a nossa Gira Girou, o ateliê segue os passos do Gigante, ele não fica apenas no segundo andar, vai ao parque, às salas, a área verde. Ele gira, leva, traz, aproxima, bagunça e principalmente compartilha idéias e conhecimento tanto na sexta, como na segunda, na terça, na quarta, ou na quinta. 

 

Luíza Britto

Professora de Arte da Gira Girou

 

INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS GIRA GIROU

 No dia 08 de abril de 2013 aconteceu o primeiro encontro do CEPGG (Centro de Estudos e Pesquisas Gira Girou) marcando a trajetória dos nossos educadores por se perceberem como sujeitos na construção da identidade do educador da Contemporaneidade e dialogando com teóricos que fundamentam nossa práxis.

 

 

 

 

 

Aguardem os próximos encontros !!!

What time is it?! It’s tea time!

Fim de tarde, Ciclo I, boys and girls que gostam de se reunir, interagir, brincar de fazer comidinha...

 

Observar essa movimentação me fez viajar para a Inglaterra, onde uma manifestação cultural parece refletir o cenário que vemos acontecer ali na Gira, todo dia..o Chá das Cinco ou 5 o’clock tea!

 

Essa tradição que reúne a vinda da corte Portuguesa, o estabelecimento na rotina Inglesa e o requinte da porcelana Chinesa viria dar novos ares ao nosso fim de tarde e a partir daí começamos a experimentar..

Que tal começarmos a nos aproximar dessa bebida, o tea?! Como ela se apresenta para nós e como preparar? Foi a primeira experiência..

Abre o tea bag, sente o cheiro, mergulha ele na água..será que a água vai mudar de cor?! E a ansiedade por provar fez o Camomile tea desaparecer em “gut gut”.

 

 

Mas ainda há mais por descobrir, degustar e conhecer..estamos apenas começando e todo dia há um fim de tarde pra saborear..

 

  

Bruna Sandes – Inglês

 

O mundo é ABSURDAMENTE….pequeno!

Em tempos de Gigantes e Absurdos, nada como sair pelo mundo em busca de mais fatos notáveis!

A nossa viagem se dava através do Guiness Book – The World Records e assim, como se fosse sem querer, descobrimos o registro da maior boot do mundo! Seria ela a bota do Gigante Negalê?! Essa boot foi achada na Germany, seria o nosso Gigante Alemão?! Como teria vindo ele parar aqui, então?! Quanta confusão...

 

 

Na mala que gira o mundo, uma surprise! Lá estava um par de boots e elas eram gigantes, pelo menos, nos pés dos nossos pequenos!



Resolvemos escrever um bilhete para o Giant perguntando se, por um acaso, aquelas boots encontrado na mala itinerante eram dele.

 

E enquanto esperávamos um retorno do Giant, fomos conhecer o mapa do mundo que, segundo Gustavo “É um lugar cheio de lugares que eu não conheço”.

 

Esse mundo que parece ENORME, chegou ali..ao alcance das nossas mãos.. onde a Alemanha fica a um passo de gigante do Brasil, onde hipotetizamos sobre como sair da Germany e chegar em Salvador, onde esse mundo, que é tão gigante em experiências e diversidade, fica pequeno e se encontra bem ali, na nossa mente e imaginação!

 

 

 

Bruna Sandes - Inglês

POETIZANDO...

 

O que seria de nós...

Se não fossem OS DESAFIOS que a vida nos coloca para aprimorarmos nossa compreensão humana, de como somos complexos e plenos na nossa singularidade.

 

É tanto medo, tanto medo...

Tanto medo dessa diversidade,

Que trataram de nos modelar

Como se pudéssemos

           Ser produzidos em séries...   

 

E aprendemos a calar

Os nossos pensamentos e sentimentos

Ou então não poderíamos ser classificados

Como CORRESPONDE e teríamos de carregar

Para sempre a culpa de Ser DIFERENTE ainda escrito de caneta vermelha para destacar bem que somos disjuntados e reduzidos.

 

Zana

 

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