A relação entre educar, comer e se relacionar com o outro

O desenvolvimento de uma criança também é dado através de estímulos sensoriais.

Os sentidos operam por meio de órgãos ou receptores sensoriais que captam estímulos do ambiente (interno/externo) e os transmitem ao cérebro para que sejam processados, organizados e interpretados.

O objetivo das aulas de educação nutricional é estimular a criança a desenvolver uma apreciação sensorial dos alimentos, usando “todos” os sentidos.

O “treinamento do paladar”, desenvolvido através de uma experiência gastronômica, pode ser baseado em jogos e brincadeiras, usados como facilitadores.

Comer uma comida de qualidade, no ambiente escolar, pode significar, saúde, prazer, convivência, cidadania e por isso, a importância da socialização com os colegas.

A iniciação (relação entre comida e nutrição) deve ser feita em conjunto com a família, para que possamos criar uma tríade - crianças, pais e escola.

A experiência que é desenvolvida com o alimento (sabor) tem relação com a época, local, sabor e situação vivida e esses sentimentos serão levados para toda a vida.

Tentamos criar um cardápio completo e balanceado objetivando a proteção a saúde da criança, oferecendo alimentos que são naturais e simples e sempre variando o cardápio para evitar excessos e deficiências nutricionais.

Pensamos que a criança não está apenas aprendendo a comer, está também aprendendo a ser curiosa e reflexiva. Não estão apenas tendo aula sobre “boa” nutrição, mas estimuladas a desenvolver um juízo critico sobre os alimentos.

Dica de Leitura: Crianças Francesas comem de tudo (Karen Le Billon, Editora: Alaúde)

Maíra Ribeiro – “Meu trabalho é ensinar hábitos alimentares saudáveis para todos os alunos”

Nutricionista/CRN5 2181